/ terça-feira, 24 de fevereiro de 2009 /
Velho


E o velho acendia o cachimbo uma vez mais
Quase que jazia ali no cais
Esperando
Vagueando

Do que espera o decadente moribundo?
Ai podia acabar o mundo
Que ele permaneceria intacto
Dono do seu fardo

E o velho acendeu o seu cachimbo derradeiro
Jazia no cais pioneiro
E sobre olhares alheios
Morre sem meios.
__

Joana Queiroz

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Poemas

Acima encontram textos produzidos por nós. Naquela de achar que podemos conferir elevado grau de melo-dramatismo e inspiração às vossas vidas. Or maybe not.

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