Algures.

/ sábado, 30 de julho de 2011 /
É duro sonhar e ser o sonho
Falar e ser as palavras...

O que busco ver, vê-me também
Não só aqui, mas de além...

Onde se encontra?

Algures entre a resposta e a interrogação
Eis a dualidade da questão.
Algures entre o passado e o futuro
Eis o presente, eterno e puro.



party: os inconvenientes.

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Memory

/ quarta-feira, 27 de julho de 2011 /
Eu sou a fúria da lucidez,
Quando escrevo o rumor das palavras.
Do que desconheço, guardo a sensatez
Mas não sou rainha de gramáticas

É que nada fica! A memória é selectiva...
Talvez não, é uma simples e biográfica abstracção
Mas eu não quero recordar,
Ou por essas raízes profundas enveredar...
Quero criar novas memórias e recordações,
Novos sonhos, novos dias, novas alegrias
Quem sabe amanhã...



____
Sara Queiroz


Horário do Fim

/ segunda-feira, 25 de julho de 2011 /

Através de passos alternados de consciência e paciência, caminhava...
E caminho, pois nada ensina melhor sobre a convivência,
Do que a solidão. Parece contradição,
Tal como usar o fogo, para ensinar a andar sobre a água.

Presa em pensamentos, o que temer? A quem temer?
O nada. Ou apenas lentamente morrer.

Envolta numa embriaguez sem vinho,
Só peço que não me impeça de ver o que anseio;
O fim do caminho que revejo.

Sim, escrevi esta mensagem hoje mesmo,
Em folha de papel bruto
Que lancei ao vento
E que falava um pouco de tudo.

Escolhi as palavras certas
Que usei num tempo errado,
Nem sei porque o fiz,
A vida é uma passagem, como se diz...

O relógio não ficou parado,
E não se vive do lamento
Pois afinal... Já passou tanto tempo
Mas só hoje tive coragem.

De leve consciência me encontro,
Sei que num futuro próximo o preconceito
Não terá retorno.
E nesta prolongada introspecção,
O horário do fim denuncia a minha razão.

____

Sara Queiroz

(ajuda do Pedrão)
/ sábado, 23 de julho de 2011 /
Ao voltar ao mesmo, apercebo-me da nula saudade,
que é satisfatória ao mesmo tempo.



best.

/ quinta-feira, 21 de julho de 2011 /

Thank you.
To both of you.
/ segunda-feira, 18 de julho de 2011 /



Com o efeito retroactivo desejado, tudo curei.

Cansaço

/ domingo, 17 de julho de 2011 /
As coisas que amamos, as pessoas que amamos
São eternas até certo ponto.
Duram o infinito variável ao limite do nosso poder.

De respirar a eternidade,
Pensá-las é pensar que não acabam nunca,
É dar-lhes aquela moldura de granito,
Como se tratasse do infinito.

De outra matéria se tornam,
Numa outra realidade.
Começam a esmorecer quando nos cansamos,
E todos nos cansamos, inevitavelmente,
De aspirar a resina do eterno.

Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
Rebaixamos o amor ao estado de utilidade.
Do sonho de eterno fica esse gosto acre,
Na boca, na mente,
Sei lá, talvez no ar.

férias que anseio.

/ quinta-feira, 14 de julho de 2011 /

Quero tropeçar nos degraus do esquecimento
Aspirar a uma sublimação minimalista...
E ficar contente na presença da monotonia!

Anseio pelo vácuo sideral,
Pela invisível turbulência do ar...
E do supremo prazer do nada desfrutar.

QUERO FÉRIAS!

ty *

/ segunda-feira, 11 de julho de 2011 /
I want to say
Thank you.


Still, doesn't feel enough.





Tão bom.

/ sábado, 9 de julho de 2011 /
E eis que de repente, dão-nos duas estaladas e acordamos para a realidade.

É bom estar assim, e sobretudo aproveitar esse estado. Não vale a pena equacionar durações.


Sem medos, sem receios, ser-se.

Portanto,

then again.

/ quinta-feira, 7 de julho de 2011 /


Strength & Perseverance. But most of all, you have to BELIEVE!
Poemas

Acima encontram textos produzidos por nós. Naquela de achar que podemos conferir elevado grau de melo-dramatismo e inspiração às vossas vidas. Or maybe not.

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