Diz-me porque é que não é fácil ceder ao inexplicável e ao moralmente censurável.
Esta conduta condenável, incertamente tão certa, mas que não repudia este interesse que se desperta.
Mas pergunto-me porquê,
No divã da psicanálise,
Em que estou sujeita a encerrar-me nos muros da minha própria existência.
Grito por benevolência!
Estou trancada e condenada aos outros pela minha própria indecência.
No divã da psicanálise,
Invade-me o pensamento parasita e irracional,
Exacerbadamente colossal, que nego e está negado,
É o despertar da inquietação que igualmente te invade.