Ode
Tu, rei de mil domínios,
Soberania tua
Ao colocares meu coração na grua
Imperador de fascínios.
Militar do meu império
Andei em guerra com a razão,
Para não me submeter a tal emoção
O meu corpo está aéreo.
Como me manipulas assim?
Sou um fantoche flutuante
Movimento apaixonante
Que impera em ti e em mim.
Deixo-me levar pela corrente
Quero dançar contigo ao som da chuva
A minha sombra e a tua em uma,
Unidos pelo corpo e mente.
E para ti meu amante
Ao sentir a minha pele na tua
O meu coração flutua
Num pequeno longo instante.
O que é que fazes, meu amado?
Ouvir-te respirar no meu ouvido
Banda sonora de um livro não lido
O meu coração está apaixonado.
Jóia rara
Conto mil histórias em uma
Rasgar-me nesta realidade nua
O meu coração pára.
Tens o meu coração, verdade!
E eu engoli a chave derradeira
Decisão certeira
Pois és tu a minha metade.
E é nesta mixórdia com sentido
Que digo o que vou sentindo
Fecho os olhos, e o que vejo?
Aquilo que anseio e beijo.
Gigante do meu exército de vida
Sentimento que não finda
Não consigo descrever o que sinto
Só digo aquilo que não minto
Tremer
É o que acontece só por te ver
E os dias parecem séculos quando não estás comigo
E mato a saudade quanto estou contigo.
Amor da minha vida
Amo-te coisa infinita.
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Joana Queiroz