"Primeiro tropeçamos, depois andamos. Um dia corremos, e um dia voaremos"


Então não é verdade? Tropeçamos sim… É com os erros, e com os “estatelares” no chão que aprendemos. E a partir daí, andamos e seguimos em frente. Adquirimos confiança e mais confiança, para quando tivermos confiança suficiente, arriscarmos ao máximo e darmos o litro.
“Corremos”, sim, corremos até as nossas forças esgotarem, e sucumbirmos ao cansaço.
Toda a gente o faz; Corremos para sermos ouvidos, para que reparem em nós, corremos porque tem de ser, porque achamos que vale a pena, porque temos de viver. E quando sentimos, finalmente, que todo o nosso esforço é justificado, que o que fazemos realmente compensa… Aí sim. Aí voaremos. Voaremos em céus tão altos que não há nínguem que nos alcance.
Porque não há nada melhor do que sentir que o que fazemos faz a diferença, mesmo se for apenas para uma pessoa. É essa a sensação, a de ajudar alguém, que me faz uma voadora. Mesmo, ai o quão leve me tornei!
O sentir que tornámos o dia de alguém melhor… o que poderá haver de mais gratificante? Eu não me importaria de viver só disso. Porque amigos e família, são tudo para mim.
E o que seria de mim sem o meu “tudo”?

Melhor Poeta de sempree

Melhor poeta de sempre.. O Simbólico!

Perguntas, certesas, confissões...enfim.

Porque contigo nenhuma estrela está longínqua o suficiente
Porque contigo o impossível está bem à nossa mão
Porque contigo um pouco de gelo torna-se na cama mais quente
Porque contigo encontro a luz para lá da escuridão
Porque contigo os sonhos são reais
Porque contigo o infinito deixa de existir
Porque contigo nenhum dos gemidos é de mais
Porque contigo eu fico desejoso de sentir
Porque contigo os sentimentos são mais vividos
Porque contigo eu sinto-me um homem real
Porque contigo nenhuns dos suspiros são fingidos
Porque contigo aprendi um novo conceito de bem e mal
Contigo eu consegui crescer e mudar enquanto pessoa
Contigo eu senti algo que nunca esteve em mim
Contigo senti-me perdido, ferido e desprotegido
Contigo senti que não era o meu fim
Mas sempre que penso um pouco
Mais questões e dúvidas aparecem
Como se fossem sentimentos que padecem
E que me fazem duvidar se não estarei eu louco
De que me servia agarrar-te e não te deixar partir?
Nada disso ia prender o teu coração quando as ilusões somem
Que ideia terias de mim se te tentasse impedir?
E para quê, se não sou eu 'aquele' homem
Se não te posso fazer sorrir como em tempos conseguia
Se já não é por mim que o teu coração fica mais rápido a cada segundo
Se sou apenas um que por um minuto fez magia
Se caí do topo e fui directo para o fundo
Como me posso sentir tão preso sendo livre?
Como posso sentir que parte de mim ficou contigo?
Eu sei que não era isto que eu devia estar a dizer
Eu sei que não era isto que eu devia estar a fazer
Mas é só isto que eu consigo
Longe de chorar
Longe de rir
Longe de parar
Sem vontade de seguir
Semelhante, mas mesmo assim diferente.
Distante, mas mesmo assim presente.

RÚBEN BRANCO

minha inspiração! adoro-te mesmo, obrigada por tudo e pelos teus lindos poemas. és-me muito.

porque vale mesmo a pena, visitem este grande blog de poemas =)
www.simbologiasdavida.blogspot.com

Pimenta e o Sal

Que sensação é esta?
Sinto-me suja, manipulada,
essencialmente enganada.
Não é de surpreender,
Contigo tudo sempre parecia mal
É fácil de perceber,
Simples como a pimenta e o sal,

Será possível morreres depois de morto?
Depois de teres partido
É que me apercebo de teu mal cometido.
Simples como a pimenta e o sal,
Já passou e agora não há mal.
Será que estás em paz no sítio onde resides?
Arrepende-te. Tarde demais.
Queres mais? Revive.


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Sara Queiroz