Ciúme

/ quinta-feira, 5 de agosto de 2010 /
Oh ciúme ciumeira
És medonha, que amarga trabalheira,
Se julgas que serei tua súbdita,
Que ingenuidade a tua!

Não me vais arrastar para esse grupo não tão pouco vulgar,
Não o integrarei porque confiante permanecerei.
"Também os amo a todos, deixa lá,
O que é bom é para se partilhar..."
Espera, pensei, mas já não penso assim!
O que isso faz de mim?

Preocupar-me faz de mim humana,
Mas obcecar-me faz de mim insana.
Humana me manterei, não me vou entranhar nessas teias de aranha,
Vai-te embora ciumeira, que de mim não levas nada.
Sim, só mesmo o nada.

Odiosamente, I love you.
you make me care


___________
Sara Queiroz

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Acima encontram textos produzidos por nós. Naquela de achar que podemos conferir elevado grau de melo-dramatismo e inspiração às vossas vidas. Or maybe not.

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