Fantasma da Ópera / Bomba atómica

/ domingo, 30 de novembro de 2008 /
Fantasma da Ópera

In sleep he sang to me
In dreams he came
That voice which calls to me
And speaks my name

Nas sombras ele se cobre
Lapidando a sua obra
Escondido numa realidade em que se distorce
A lenda do Fantasma da Ópera
Da sua obra lapidada
A sua protegida sai
De simples dançarina passou a ser chamada
Diva da Ópera: Christine Daee.
Esconde a sua desfigurada cara
Para que o mundo não o encontre
A sua voz é rara.

Her voice became his passion.
Her love became his obsession.
Her refusal became his rage.

Dotado de uma genialidade
Mas não conhece o mundo
Empenhado no seu produto profundo
Só sabe de onde é oriundo.
Incompreendido
Estará aí o fantasma da ópera?
Não passará de um mito
Até chegar a derradeira hora.
Anjo da Música outrora
Duas vozes fundidas em uma
Criatura das Trevas agora

The phantom of the opera is there
Inside my mind.

Joana Queiroz
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Bomba atómica

O amor é uma bomba nuclear
Que inconvenientemente se propaga no ar,
Bomba nuclear inesperada
Não quero lançá-la no meio do nada.

Instantânea e explosiva
Tem a sua componente decisiva,
Bomba nuclear esperada
Quero lançá-la no meio do nada.

Meio de um nada arrebatador
Onde se encontra o ardor
Giro em volta de uma feliz onda
onde lançarei a atómica bomba.

Joana Queiroz
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